À medida que os veículos elétricos se tornam a norma, estabelecer padrões elevados para a certificação do estado das baterias é indispensável. Portanto, processos realizados por entidades externas, com análise direta das células e rastreabilidade via equipamentos certificados, são a única forma de garantir precisão, transparência e confiança.
Embora atrativos pelo preço e pela conveniência, testes realizados às baterias de um veículo elétrico apenas via OBD e/ou BMS frequentemente falham em detetar problemas críticos na bateria. Por exemplo:
- Falhas ocultas: Células com degradação avançada podem não ser identificadas pelo BMS, já que os sistemas de controlo internos frequentemente mascaram problemas para otimizar o desempenho percebido do veículo.
- Imprecisões na capacidade total: O BMS trabalha com estimativas baseadas em histórico de uso e ciclos de carga, que podem ser distorcidos com o tempo.
- Riscos à segurança: Problemas não detetados podem levar a falhas catastróficas, como por exemplo, superaquecimento ou incêndios.
Além disso, testes rápidos não seguem procedimentos padronizados, o que significa que os resultados podem variar amplamente dependendo da ferramenta utilizada ou do técnico que realiza o teste.
Equipamentos certificados: Um padrão de excelência
Os equipamentos utilizados para a certificação das baterias desempenham um papel central no processo. Acima de tudo, esses dispositivos devem ser calibrados regularmente e aprovados por organismos internacionais de padronização.
Eles permitem:
- Recolher dados precisos diretamente das células.
- Avaliar parâmetros críticos em tempo real.
- Gerar relatórios automaticamente vinculados ao número de série do equipamento e da bateria testada.
Ao seguir essas diretrizes, a certificação do estado da bateria deixa de ser apenas uma verificação técnica e torna-se num atestado de confiança, essencial tanto para os proprietários quanto para o mercado automóvel.
Conclusão: A necessidade de um padrão elevado
À medida que os veículos elétricos tornam-se a norma, estabelecer padrões elevados para a certificação do estado das baterias é indispensável. Processos realizados por entidades externas, com análise direta das células e rastreabilidade via equipamentos certificados, são a única forma de garantir precisão, transparência e confiança.
Evite métodos baratos e imprecisos pois não é apenas uma questão de qualidade, mas também de segurança e proteção do investimento. Surgem no mercado serviços de SOH baratinhos e rápidos… são realizados via OBD com pequenos equipamentos que recolhem a informação…do OBD.
Uma coisa é o certificado do teste…outra é o teste ser Certificado…não confunda, um relatório pode sair de qualquer máquina, já esses resultados serem reais e poderem ser certificados por entidade certificadora num sistema fechado…é outra.
É fácil, pergunte se o teste é feito com acesso ao interior da bateria e quanto tempo demora. Se for rápido, esqueça, é como o bom e barato.
Fonte: PÓS VENDA