ERSE aprova descida de tarifas na mobilidade elétrica de 37,1% e 61,7%. A Mobi.E explicou que estas reduções significativas resultam principalmente do aumento previsto no número de carregamentos em 2025 e da estabilização dos seus custos.
A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) reduziu as tarifas de eletricidade para mobilidade elétrica. Comercializadores e operadores de pontos de carregamento terão uma descida de 37,1%. Já os detentores de pontos de carregamento beneficiarão de uma redução maior, de 61,7%.
ERSE aprova descida de tarifas na mobilidade elétrica para CEME, OPC e DPC
A Mobi.E anunciou que, a partir de 1 de janeiro, reduzirá em 37,1% a tarifa para os Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME) e Operadores de Pontos de Carregamento (OPC). Por outro lado, para os Detentores de Pontos de Carregamento (DPC), aplicará uma redução ainda mais acentuada, de 61,7%.
Entretanto, a ERSE confirmou esta decisão na segunda-feira. Em 2025, a tarifa EGME, cobrada por cada carregamento na rede nacional, será de 0,1572 euros. Em comparação, em 2024, o valor era de 0,2499 euros, refletindo, assim, uma redução significativa. No caso dos DPC, a tarifa diária passará dos atuais 0,0423 euros para 0,0162 euros.
De acordo com a ERSE, estas reduções devem-se ao aumento previsto no número de carregamentos em 2025 e à estabilização dos custos da EGME. Além disso, a entidade esclareceu, através da Mobi.E, que o custo de um carregamento médio de 9,5 kWh sofrerá um impacto entre 4,5% e 5,5%, dependendo do nível de tensão utilizado. Assim, o valor variará consoante o carregamento seja feito em Média ou Baixa Tensão.
Já o presidente da Mobi.E, Luís Barroso, salientou que a redução reflete o esforço contínuo da empresa em melhorar a eficiência. Acrescentou ainda que o crescimento sólido da mobilidade elétrica em Portugal foi um fator determinante para esta medida. Por fim, destacou que a redução dará maior margem ao mercado, fortalecerá a concorrência e, consequentemente, acelerará a transição energética na mobilidade.
Fonte: Jornal de Negócios